Julgamento de fiscais que agrediam inspector-chefe do SIC é adiado “sine die”

 O julgamento dos seis elementos da fiscalização de Viana acusados da prática de agressão contra um inspector-chefe do SIC-Icolo-Bengo, no Tribunal de Viana, foi adiado “sine die”. 

 

 

inicialmente marcado para esta quinta-feira, o julgamento foi adiado por razões técnicas.

Os implicados foram detidos na sequência de um vídeo posto a circular nas redes sociais, em que intimidam o Inspector-Chefe de Investigação Criminal Rodrigues Filipe dos Santos, do Departamento de Investigação Criminal de Icolo-Bengo, a quem acusam de “burlador”.

Conforme os fiscais, o mesmo seria “burlador de terrenos no Zango 3”, versão que o Serviço de Investigação Criminal  já veio a público desmentir, depois de investigar a ocorrência.

Em comunicado de imprensa, divulgado quarta-feira, o SIC esclarece que, na sequência de investigações nas instalações da fiscalização de Viana apurou-se que o oficial acusado de burlador “é possuidor de uma parcela de terra de (15/15=225 m2), na localidade do Zango 3, município de Viana, há mais de 6 anos”.

Acrescenta que o investigador foi notificado pela fiscalização para comparecer naquelas instalações, mas “foi recebido de forma hostil e forçado por empurrões a abandonar o recinto”.

Conforme o SIC, durante a contenda, os fiscais, ao se aperceberem que o mesmo portava uma pistola na cintura, mesmo não tendo empunhado ou feito uso, envolveram-no e tomaram a arma de forma violenta, fazemlndo propositadamente vídeos para exposição da sua imagem.

Denuncia que cerca de 30 fiscais o terão levado para um compartimento onde foi agredido e humilhado”, sublinhando que foi instaurado um processo-crime, determinados e detidos 6 elementos da fiscalização, principais envolvidos na prática desses crimes.

Igualmente, sustenta a nota, foram arroladas as testemunhas que prestaram as suas declarações, sendo que o processo foi remetido a tribunal para julgamento sumário.

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